Quando se trabalha no afecto e pelo afecto costuma ser assim...
Foto de Carlos Fernandes Empresa Sem Asa
“Hoje entrei na sala e comigo entraram também o “eu” que recebeu e agradeceu o café de manhã, o “eu” que reviu uma amizade antiga no caminho para o trabalho, o “eu” que cedeu a passagem no trânsito...”
De facto, ao entrar na sala a multiplicidade dos nossos “eu´s” entra connosco, num convite, sem ser convidado, à partilha daquilo que nos constrói na comunidade onde estamos inseridos. A ausência de uma clivagem de realidades é um bem precioso que ganha todo o sentido quando remetido para uma comunidade de relações, onde a bagagem de cada um é fundamental em processos de reinvenção constante. Ao desempenhar o seu papel, o educador exterioriza toda uma imensidão de realidades que, por vezes, nem imagina coexistirem em si e que observa sob a forma do olhar brilhante das crianças que o rodeiam cheias de vontade de aprender.
in EDUCAR È APRENDER O VERBO AMAR!
Por Equipa NIB, Lourdes Lourenço, Jorge Ribeiro, Margarida Amador, Maria Brito do Rio, Inês Gonçalves, e INFANTÁRIO PILOTO DIESE, Marta Botelho de Almeida, Mariana Botelho, Alexandra Palos, Maria Teresa Paulo Duarte, Maria do Carmo Mendes, Fátima Barros, Vera Luís, Joana Cloetens e Helena Duarte.