"Diz-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu lembrar-me-ei. Envolve-me e eu aprenderei!"
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Feliz Natal para todos
Sabemos que estamos a chegar ao Natal quando a nossa entrada se enche de luzes, enfeites de Natal e muita alegria e animação! A árvore de Natal está pronta!
Agora é tempo de partilha, amor, alegria e algumas prendinhas!
Agora é tempo de partilha, amor, alegria e algumas prendinhas!
A equipa do Infantário Piloto Diese deseja a todos um feliz e próspero Natal!
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Tivemos direito a Fado
Foi um dia mágico... O fado entrou na nossa escola e encantou bebés, crianças pequenas e crescidas. Encantou adultos e levou todos a cantar baixinho o fado da nossa tradição. Para saberem mais sobre este fantástico projeto é clicar aqui: Fado Reguila.
Obrigada à Rosa Fadista, ao Gui e ao Vi pela sua dedicação e por trazerem às crianças o Fado que todos gostamos. Parabéns!!!
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segunda-feira, 10 de novembro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Famílias... Um dos pilares fundamentais na educação das crianças!
Segundo Gabriela
Portugal (2008), “a aprendizagem ocorre através da participação da criança em
actividades da sua comunidade, em interacções de envolvimento mútuo com
familiares, amigos, vizinhos e professores”.
As famílias são as principais responsáveis pela
educação das crianças. Assim, é muito importante que estas tenham um
papel ativo na comunicação com a escola, dando a conhecer as características
individuais da criança. De modo a fortalecer esta relação, é também importante
que educadores e instituição educativa privilegiem e incentivem a participação das famílias na
escola.
Acreditando a nossa
escola na participação desde o nascimento como forma saudável de crescer,
faz-nos todo o sentido levar esta forma de se estar até à casa de cada criança
que vive connosco diariamente e nesse sentido fomentar a participação das
famílias diariamente.
Aqui ficam alguns exemplos desta participação das famílias! Muito obrigada a todos por direta (visitas à sala, aniversários, atividades...) ou indiretamente (notícias, novidades, fotografias) partilharem tantos momentos connosco!
domingo, 19 de outubro de 2014
Sábado de qualidade
Ontem a nossa equipa esteve em peso no V Encontro Qualidade em Educação de Infância, em Coimbra. Passámos um sábado maravilhoso, num encontro com amigas e colegas de profissão, onde as conversas deram lugar a reflexões importantes e imprescindíveis para o crescimento profissional de cada um.
Com atenção ouvimos as comunicações e passámos pela exposição de posters onde encontrámos o poster da Marta Botelho - educadora da nossa escola, que em conjunto com a professora Catarina Tomás - da Escola Superior de Educação de Lisboa - escreveram sobre a qualidade da educação de infância, com especial enfoque na participação das crianças em contexto escolar.
Houve muitos momentos marcantes e frases que retivemos: "Numa comunidade de aprendizagem as crianças são a tripulação e não os passageiros." (Watkins, 2004). "As comunicações existem para darmos a palavra às crianças, pois para além do direito a terem voz, elas precisam de ter oportunidades para conversar!" (Assunção Folque). "A qualidade na educação de infância é uma escolha, não uma necessidade!" (Peter Moss). "O potencial de cada criança é atrofiado quando o ponto final da sua aprendizagem é formulado com antecedência." (Carlina Rinaldi)
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
36º Congresso do Movimento da Escola Moderna
Mais uma vez estivemos presentes no Congresso do Movimento da Escola Moderna, este ano na Escola Superior de Educação de Lisboa. Foram 3 dias de partilha, crescimento, reflexão e convívio entre AMIGOS!
Uma visita pela maravilhosa exposição deixou-nos de boca aberta com o fantástico trabalho de qualidade que se faz por este Portugal fora... A partilha de tantos trabalhos, projetos, pinturas, esculturas deixou-nos de coração cheio... e claro bem lá no meio os nossos cartazes com alguns dos trabalhos que se fizeram este ano na Diese.
Da nossa escola chegaram 4 comunicações. A Vera e o nosso querido Salvador estiveram a falar sobre os seus caminhos, no que diz respeito ao rugby e aos projetos que o MEM nos leva a fazer... que o caminho se faz de sonhos e a certeza que podemos sempre descobrir mais qualquer coisa. Foi a estreia do Salvador e nós não podíamos estar mais orgulhosos! Parabéns Salvas! A Vera presenteou-nos ainda, com uma outra comunicação sobre a Creche e o MEM, a ação social dos bebés, dando-nos a conhecer um projeto de investigação ação que realizou ao longo dos últimos 2 anos.
A Mariana e a Marta Reis levaram ao MEM uma comunicação sobre as culturas da infância. Partindo de um projeto sobre a Indía que teve origem numa conversa da manhã, em Conselho, estas duas educadoras explicaram como as culturas das crianças são importantes para o grupo, gerando novas culturas, realizando fantásticos projetos e partilhando maravilhosas vivências.
Mais tarde a Mónica e (outra vez) a Marta partilharam a sua experiência ao longo deste ano, os seus percursos e como se vive dentro de uma instituição onde "não existem portas"... onde o contacto com o outro é diário e privilegiado, como a partilha acontece diariamente, como entre a creche e o jardim de infância se anda de mãos dadas.
Foi um Congresso sentido, vivido, partilhado... um Congresso cheio de momentos maravilhosos, de partilhas inesquecíveis, de momentos de reflexão imprescindíveis e de muito convívio entre muitos profissionais de educação.
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domingo, 1 de junho de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Obrigada Mães!
É de sorriso estampado no rosto e sentimento de pertença e partilha que deixamos um agradecimento a todas mães pelo grande empenho e envolvimento no Dia da Mãe.
Obrigada!!!
sexta-feira, 25 de abril de 2014
25 Abril ... todos os dias...
Hoje Portugal acordou assim, mas há muito que se fala de tantas palavras que só se ouvem hoje, porquê?
Os direitos constroem-se e a liberdade também! Comecemos nós pelo inicio e tudo isto será diferente!
Na nossa escola, desde a primeira infância, ( berçário, sala de 1 anos) promovemos a liberdade de expressão e ação todos os dias. A construção da cidadania começa desde a conceção, cabe à família em primeiro lugar, à escola, (educadores e professores) fomentar e desenvolver ferramentas necessárias parea que cada criança conheça os seus deveres e também os seus direitos.
Hoje como em tantos 25`s de Abril saiam à rua para MUDAR, para CRESCER, para PARTILHAR, está em nós o primeiro passo, é certo que é a tutela que institui e demanda, mas somos nós que constituímos a sociedade... Não se esqueçam que sem nós não existe assembleia, fazemos parte dela, sabiam?!
E nós professores/educadores temos em primeiro lugar que dar exemplo de luta, empreendedorismo e eficácia ao invez de desmotivação, reclamação e inércia... todos precisam de nós!
Fica o pensamento: "No Japão o único profissional que não precisa de se curvar diante o imperador é o professor, pois segundo os cidadãos deste país, numa terra que não há professores jamais haverá imperador..."
Bem sei que hoje é dia de festejar, pois já houve quem lutasse pela nossa liberdade, mas permitam-nos, também é dia de refletir!
Bem sei que hoje é dia de festejar, pois já houve quem lutasse pela nossa liberdade, mas permitam-nos, também é dia de refletir!
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Mês dos livros...
Tirando o Abril, para nós, todos os meses e dias são de e para livros... Gostamos de livros, valorizamos a literatura infantil e fazemos projetos promovendo e entusiasmando a leitura a par ou em família!
Dia 2 foi o dia do livro infantil, no próximo dia 23 é dia mundial do livro e dos direitos de autor, vamos festejar este mês com muitas e boas leituras.
Façam o mesmo ... porque livro é Arte, Viagem e companhia!
quarta-feira, 19 de março de 2014
segunda-feira, 3 de março de 2014
"Há fotografias dos nossos filhos que não podem estar na internet"
"Olá, olá! Há fotografias dos nossos filhos que não podem estar na
internet. Não podem ou não devem, dependendo da vossa opinião sobre o
nível de segurança, a que devem sujeitar a exposição das fotografias dos
vossos rebentos.
Estive a pesquisar um pouco depois de falar com uma entendida nesta
matéria, muito minha amiga mas que não se quis deixar identificar, e os
conselhos que encontrei foram comuns. Resolvi então partilhar alguns
destes alertas convosco.
Julgo que já devem saber sobre os perigos de fotografar as vossas crianças com dispositivos móveis (importante LER AQUI) mas ainda não vos tinha escrito sobre as precauções que devemos ter ao partilhar fotos na net.
Apresento-vos hoje meia dúzia de cuidados a ter, ao partilhar fotografias de crianças:
1 – Fotografias de bebés só de fralda, nus ou a tomar banho.
Muitas vezes estes retratos são raptados por verdadeiros pedófilos e
colocados a circular em várias redes criminosas. Lembre-se que pode
acontecer com qualquer uma de nós e já se descobriram inúmeros episódios
destes em Portugal.
2 – Fotografias de crianças com a farda do colégio.
Já cometi esse erro, aqui me confesso. Neste caso foi no Facebook e
já lá fui apagar. Através da farda facilmente se identifica a escola e
por vezes até o ano que frequentam. Se um criminoso tiver acesso ao nome
dos pais, da criança e da escola… o resultado pode não ser positivo. É
só uma questão de não nos “pormos a jeito”.
3 – Fotografias com pistas sobre a morada da criança
Sempre que fotografem os vossos filhotes perto de casa, tenham o
cuidado de não captar prédios, nomes de lojas ou montras que possam
denunciar o sitio onde mora. Pelo menos nas fotografias que tenciona
partilhar na web.
4 – As fotografias que os seus filhos não quererão ver divulgadas quando forem mais crescidos.
Todas sabemos que o bulling está na ordem do dia e sempre que
partilharmos alguma gracinha dos nossos filhotes, devemos ter em conta
que eles poderão não achar graça alguns anos mais tarde. Ou pior,
poderão outros tentar aproveitar-se dessa exposição exagerada.
5 – Fotografias de crianças sem que os pais tenham autorizado.
Imaginem que uma “amiga” de uma amiga resolve partilhar a fotografia
do vosso filhote numa daquelas páginas com um número gigante de fãs. A
proliferação da dessa foto pode vir a ser quase infinita. É impossível
poder depois controlar ou contactar as pessoas que tiveram acesso a ela.
É quase como publicar uma fotografia de uma criança num jornal de
grande tiragem, sem pedir permissão aos encarregados de educação. Digo é
quase pois é pior. Uma fotografia na internet pode chegar mais longe
que qualquer capa de jornal em papel.
6 – Fotografias com identificações de GPS.
Muitos dos telemóveis com GPS, se não desligarmos essa função, tornam
publico, no vosso Facebook ou Instagram, o local de onde vocês estão a
partilhar as fotografias. Já pensou que um ladrão ou um raptor poderá
ter acesso aos seus passos ou antecipar o horário das suas deslocações?
Entretanto, nas minhas pesquisas descobri no Diário Digital, que a Polícia Judiciária recebeu em média, em 2012, seis participações por dia de crianças e jovens desaparecidos em Portugal. (não encontrei dados de 2013)
Para terminar, pergunto a todas as que se dizem mães responsáveis,
se vão continuar a alimentar os vossos Facebooks, Blogues, Instagrams e
afins, com fotografias em condições apetecíveis a qualquer pedófilo ou
raptor mal intencionado?
Quem sou eu para criticar seja quem for, aliás fiz questão de admitir
que algumas vezes, sem pensar, cometi várias destas imprudências. Mas,
na minha opinião, depois de termos acesso a este “lembrete”,
deveríamos minimizar todo e qualquer risco desagradável, principalmente
quando se trata das fotografias dos nossos filhos. Não acham?
Até já
Beijinhos,
Mónica"
Encontrámos esta publicação no blog http://amulherequemanda.sapo.pt/ e achamos realmente cada vez mais importante assegurar a privacidade das nossas crianças.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Workshop de Música
O nosso workshop esgotou e foi um sucesso. As vagas foram rapidamente preenchidas e por esse motivo estamos a pensar repetir a atividade em breve. Um domingo fantástico, super divertido, cheio de animação e muita brincadeira. Ora espreitem este resumo da nossa manhã musical:
Venham daí mais dias assim... em cheio!
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Workshop de Música
Estão abertas as inscrições para o nosso primeiro workshop de música do ano. Não percam a oportunidade de passarem um domingo diferente e muito divertido!
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
No dia dos namorados todos vão poder namorar
Aproveitem este dia para ir a um cinema, para um jantar fora, para um momento a dois. Nós encarregamo-nos de ter uma noite bem divertida para os vossos filhos. Façam a vossa inscrição na secretaria e não percam esta oportunidade!
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Os tablets e as crianças
Peritos defendem limitação do tempo de utilização de tablets em crianças
Os tablets só chegaram ao mercado há três anos, mas já
conquistaram um número muito significativo de adeptos. Mais simples do
que um computador convencional, são especialmente intuitivos para os
mais novos, que com facilidade aprendem a consumir conteúdos ou jogar
nestes aparelhos
Não havendo dispositivos intermediários como o rato de computador,
restam os gestos: intuitivos, especialmente quando as interfaces de
utilizador que predominam nestes aparelhos estão concebidas para adoptar
uma abordagem mais simples do que num PC convencional. O potencial
pedagógico que estes aparelhos representam, no entanto, parece dividir e
preocupar os peritos na matéria, segundo reportou recentemente a
Techland.
Em mercados como os EUA, por exemplo, a adoção dos tablets é muito
superior à adoção em Portugal, sendo por isso mais comum que as
crianças daquele território tenham maior facilidade de acesso a estes
aparelhos. Empresas como a Samsung têm vindo inclusive a lançar
propostas direcionadas para as audiências mais novas (a empresa lançou
recentemente uma variante para crianças do seu Galaxy Tab).
O facto de ser uma categoria de produto relativamente nova ainda não
reuniu um consenso absoluto e divide os peritos, uma vez que as
análises sobre o impacto real destas tecnologias no desenvolvimento das
crianças ainda se encontra numa fase algo embrionária.
Não fazer do tablet uma segunda ‘televisão’
Apesar de ainda não existirem provas concretas do valor educativo que
um tablet pode proporcionar ao desenvolvimento de uma criança, uma das
preocupações que os peritos levantam em relação ao uso destes
equipamentos está diretamente relacionada com o tempo dispensado à sua
utilização.
Se o mesmo for superior ao tempo gasto em interações com adultos, ou
até mesmo a brincadeiras com aparelhos não-eletrónicos, o principal
receio está na sua potencial interferência em atividades que promovam o
seu desenvolvimento cerebral.
O excesso de tempo passado em frente a um ecrã pode apresentar riscos
e conduzir a problemas de adaptação social, além de potencialmente
contribuir para um desenvolvimento social mais tardio.
Isto não significa que não existe valor em aplicações ou jogos
pedagógicos, mas sim riscos associados à utilização concedida aos
dispositivos – se um tablet ou smartphone for utilizado maioritariamente
para consumo de vídeos, por exemplo, os seus efeitos poderão
aproximar-se mais aos provocados pelo consumo excessivo de televisão.
Parece haver um consenso, contudo, sobre a necessidade dos pais
estarem presentes durante o consumo de conteúdos em dispositivos móveis.
Os peritos defendem medidas como a limitação do tempo dispensado para a
utilização de tablets, de forma a não interferir com atividades como o
sono, a leitura ou a interacção com adultos.
“A coisa mais importante para as crianças é tempo [passado com] os
pais e educadores”, de acordo com Dimitri Christakis, pediatra
norte-americano, citado na Time. “Nada é mais importante em termos de
desenvolvimento social. Se o tempo passado com o tablet vem à custa
disso, isso não é positivo”.
Estas interferências em outras atividades podem resultar em efeitos
colaterais negativos como um desenvolvimento da linguagem mais tardio,
ou um retardamento do desenvolvimento social. Um dos motivos apontados
está no facto de que a utilização destes dispositivos assenta
frequentemente numa natureza solitária, e rouba tempo às crianças para
fazerem novos amigos ou adquirirem competências sociais.
O outro lado da moeda revela-nos uma perspetiva mais positiva e otimista em relação à interação das crianças com dispositivos móveis.
Existem pediatras que acreditam haver benefícios em tecnologias como
estas, incluindo a sua facilidade de uso – uma criança pode ter
facilidade em absorver e compreender uma tecnologia destas ainda antes
de entrar na escola, entrando no ambiente escolar melhor preparada do
que uma criança que nunca teve qualquer contacto pedagógico com nenhum
destes aparelhos.
Por Lauro Lopes
domingo, 19 de janeiro de 2014
Atacar a constipação (conselhos práticos)
A maioria dos pediatras não gosta de prescrever anti-tússicos
(vulgo xaropes para a tosse) em crianças e têm razões para isso. A
maioria não são eficazes e alguns deles até produzem mais secreções,
'encharcando' a criança. Já há alguns anos que a Associação Americana de
Pediatria (AAP) desaconselhou os os xaropes da farmácia em favor dos
remédios caseiros. Este texto (em inglês) do website da
AAP é muito útil, porque esclarece o que podemos e devemos fazer para a
atacar a constipação em cada grupo etário. Eis o resumo com um twist de cirurgião:
- Nariz pingoso? Assoar, limpar e/ou aspirar. O uso de anti-histamínicos (Fenistil, Atarax, Aerius, entre outros) é controverso, pois parece ter apenas eficácia nas alergias. Pessoalmente, acho que tentar não custa (muito) e, quando há melhoria, mantenho.
- Nariz obstruído? Limpar com soro fisiológico. Isto pode ser feito através da instilação de gotas em cada uma das narina, seguido de aspiração, ou irrigação com spray de 'água do mar' (existem de diferentes forças, consoante a idade). A AAP não refere o uso de gotas de fenilefrina (vulgo Neo-sinefrina), mas eu uso no mais velho, ainda que só em desespero de causa.
- Tosse? Hidratar bem e 'fazer vapores' (com vaporizadores/nebulizadores ou apenas expondo a criança ao vapor de água do banho). Pretende-se com isto que as secreções se mantenham fluídas e que a criança tussa. Atenção! Nunca expor directamente nenhuma criança à água a ferver. É muito perigoso, porque, num instante, um movimento brusco leva a uma queimadura grave (ver aqui o que fazer). Se a criança tem mais que 1 ano, pode-se dar uma colher de mel à noite; se for maior de 6 anos, pode chupar rebuçados. (1)
Se a criança ainda não tem 3 meses, se a febre é de preocupar (ver aqui),
se há a sensação de falta de ar ou se o seu 'olhómetro' lhe diz que não
se trata de uma simples constipação, não tente isto em casa. Consulte o
médico ou pediatra assistente.
[fonte: thefw.com]
(1) O artigo da AAP não refere, mas existe um estudo de 2010,
afirma ainda que o uso de óleo de extractos de cânfora/mentol/eucalipto
(vulgo Vicks VapoRub) aliviam a sintomatologia nocturna. No mesmo
estudo, 46% apresentaram algum tipo de efeito adverso, geralmente
irritação local ligeira. Mais, alguns receios de toxicidade limitam o
seu uso a maiores de 2 anos.´
João Moreira Pinto cirurgião pediátrico in eosfilhosdosoutros.blogspot.pt
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Saúde e Bem-Estar
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
“É urgente brincar…”, sobretudo em idade pré-escolar!
“Privar uma criança de brincar é privá-la do prazer de viver”
Françoise Dolto
«Actualmente vivemos numa sociedade em que
tudo se faz “a correr”… O tempo é um bem precioso e a gestão do mesmo
acaba por ser uma arte de mestria. Esta constante vivência em
“correria”, onde tudo é agendado ao minuto, contamina inevitavelmente o
dia-a-dia das crianças, preenchido pela presença no jardim-de-infância
ou na escola, e, simultaneamente, em inúmeras actividades
extra-curriculares. A própria evolução urbanística conduz a uma vivência
confinada a espaços físicos restritos e limitados (exp: o apartamento e
os edifícios citadinos em que se situam os jardins de infância, escolas
e pátios de recreio), acompanhados de muitas regras constantes e
restritivas: “Está quieto”, “Não mexas nisso”, “Não te sentes no chão”,
que “bombardeiam” as crianças todos os dias.
Também esta “pressa” e ânsia de acelerar
processos que deveriam ser naturais ao longo do crescimento, conduz a um
contacto cada vez mais precoce com aprendizagens excessivamente
escolares (ainda em período pré-escolar), em detrimento de outras, que
contribuem para a aquisição e desenvolvimento de competências
psicossociais e de auto-regulação emocional. Mais importante do que
saber ler, escrever ou contar quando se entra na escola, é fundamental
aquirir e construir previamente uma matriz psicossocial individual
segura, capaz de receber e transformar esses conteúdos escolares. Esta
matriz passa por a criança ser minimamente autónoma e confiante para
estar numa sala de aulas, respeitar figuras de autoridade e regras
estabelecidas, interagir/comunicar com os outros (professor,
funcionários, colegas, etc), colocar dúvidas, fazer perguntas, tomar
decisões, criar soluções e resolver problemas.
Assim, frequentemente a actividade por excelência que as caracteriza – o brincar
– fica esquecida no meio da rotina e da vivência diárias. Durante muito
tempo pensou-se que brincar não teria utilidade biológica ou social,
mas na realidade, brincar é, por excelência, um dos fenómenos mais
comuns e naturais da infância, assumindo-se como uma forma de
estabelecer interacções sociais e um meio poderoso de aprendizagem sobre
o mundo. Ora, tal actividade fundamental não é específica do Homem,
sendo igualmente partilhada por outras espécies.
Desta forma, a actividade lúdica permite estabelecer um elo de ligação entre as crianças
sendo um poderoso auxiliar na construção da relação com os outros e com
o meio que as rodeia.
Detentora de um papel fundamental no
desenvolvimento emocional, cognitivo e social, possibilita a estimulação
da criatividade e o desenvolvimento da autonomia, da linguagem e de papéis sociais (fundamentais para a vida adulta), dotando a criança de maiores capacidades para pensar e resolver problemas.
De facto, através do brincar a criança vai-se familiarizando com as
regras sociais e tomando contacto com experiências novas: ela explora,
pesquisa, experimenta e aprende.
Experimenta com relativa segurança
ou com o mínimo de riscos (porque são situações puramente imaginárias)
novos comportamentos físicos ou sociais, num contexto familiar e
contentor, com a vantagem dos comportamentos lúdicos serem, em grande
parte revogáveis: o que se faz “a brincar” não tem as consequências
habituais de um comportamento semelhante feito “a sério”. O jogo é algo
com impunidade relativa e características não sérias. Toda e qualquer
brincadeira requer que as crianças tenham consciência destes aspectos e
que emitam e reconheçam o sinal que se traduz por: “isto é uma
brincadeira…”.
Brincar permite ainda que a criança se mantenha fisicamente activa, que desenvolva a personalidade e as competências sociais, ajudando-a a lidar com emoções e sentimentos, possibilitando:
- encenar experiências emocionais (por exemplo: separação dos pais, situações de luto, alterações significativas na vida da criança, sentimentos de alegria, tristeza, ciúme, medo, etc);
- “libertar” tensões (por exemplo: alívio da dor, desconforto, frustração);
- pesquisar (observar, explorar, descobrir);
- treinar as competências de autonomia e de independência (actividade espontânea e voluntária, implicando empenhamento activo por parte da criança);
- divertir-se (sem objectivos específicos, apenas algo agradável e positivo).
À medida que a criança cresce, assiste-se a
uma evolução social de situações em que brinca sozinha, para
brincadeiras cada vez mais cooperativas. Ser, ter, fazer, tomar, dar,
amar, odiar, viver, morrer, todos estes verbos não ganham sentido senão
através do jogo. O brincar assume, desta forma, uma preparação para as acções e comportamentos da idade adulta.
Por tudo isto, para além do espaço do
jardim de infância/escola e das actividades extra-curriculares
(predomínio das regras e de momentos organizados/estruturados) é também
fundamental:
- Aceitar e ter em conta que o brincar está presente desde o nascimento. Antes do aparecimento da linguagem a criança já comunica com os adultos através da mímica, nos gestos, nas actividades corporais e sensoriais. Por volta dos 3 meses um dos primeiros jogos com o adulto é o de esconder o rosto e mostrá-lo de novo, depois surgem actividades de exploração e manipulação dos objectos do meio, jogos em torno do ter e guardar (encher objectos com coisas que se transportam), e, mais tarde, jogos de fazer coisas (puzzles, construções). A partir da idade em que a criança começa a andar é necessário destacar em especial os jogos com água, areia, ou terra, aos jogos de enchimento e de esvaziamento de recipientes. Este é o momento da explosão da curiosidade investigadora e manipuladora dos objectos, tudo suscita perguntas e tudo se tenta agarrar, despedaçar, fragmentar.
- Variar os brinquedos da criança. Quando a criança já descobriu as dificuldades de um jogo e as ultrapassou, poucas são as surpresas ou interrogações. É preciso variar os brinquedos e jogos de forma a estimular os sentidos, a criatividade e a inteligência da criança. Pode-se tentar fazer troca de brinquedos com outras crianças ou procurar ludotecas que ajudem nesse sentido. (Nota: aqui entendem-se jogos de ludoteca os livros para crianças, os jogos de construção, os jogos de motricidade, inventivos, criativos, de lógica, etc; não são de forma alguma incluídos os peluches, a boneca preferida, enfim, os brinquedos que são “os primeiros amores” da criança, que ela usa para adormecer, ou para se acalmar quando os pais estão ausentes).
- Reforçar com os pais que o “tempo de qualidade” para a brincadeira é preferível ao “tempo de quantidade”. São preferíveis 15/20 m., por exemplo, em que os pais apenas focam a sua atenção no estar e brincar com a criança, do que ter 3 horas em que, no meio de outras tarefas, se vai falando e interagindo. Esses momentos de “qualidade” podem mesmo ser combinados com a criança, de modo a que esta perceba que, nesse tempo, o adulto vai estar disponível só para si.
- A brincadeira não deve ter muitos “nãos” (por exemplo: “não corras”, “não saltes”, etc). Para brincar a criança tem que se sentir numa atmosfera segura e de não ameaça, portanto, a guarda contínua dos pais e/ou educadores podem dificultar a tarefa espontânea de brincar. As crianças precisam de limites para se sentirem seguras, mas isso não significa que não possam exprimir os seus desejos, as suas alegrias e as suas tristezas (que devem ser ouvidas pelo adulto).
- Brincar ao ar livre, onde podem ser efectuadas actividades diferentes das realizadas no espaço físico limitado da casa, ou do jardim de infância/escola. O espaço envolvente representa para as crianças um desejo muito intenso, é a ânsia de mover-se, correr, descobrir coisas novas, enfim… sentir a vida quase através dos “poros da pele”. Porém, deve também ter-se em conta que algumas crianças brincam ficando apenas a olhar, ouvir, cheirar, sentir. São prazeres passivos, inteligentes, observadores, e, por vezes, mesmo meditativos.
- Reduzir a pressão na aprendizagem de conteúdos escolares, ainda no período pré-escolar. Nesta fase o que se torna realmente necessário é que a criança brinque, consiga enquadrar-se e socializar com o grupo, que respeite as regras da sala, que aprenda a ouvir os outros, que se concentre numa actividade (jogo, desenho, história, etc) e a conclua dentro das suas capacidades, que desenvolva a motricidade, a criatividade e a capacidade de pensar sobre as coisas. Basicamente a criança necessita de crescer, ganhar maturidade e competências pessoais e sociais, para futuramente, estar mentalmente disponível para aprender a ler, escrever e contar, quando chegar o momento de ingressar na escola.»
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