«A correria própria dos dias de hoje, a falta de tempo para descansar e reflectir, a vida atribulada, repleta de horários e compromissos - escola, desportos, aulas extra, médicos... - tira às crianças o tempo que deveriam para crescer... para brincar... para viver a sua infância... A criança, embora a sua tenra idade não nos leve a pensar nisso, vive o stress do dia-a-dia dos pais e acaba, também ela, stressada, correndo o risco de adoecer.
O período de férias - importante para o adulto que necessita de "sair do trabalho", esquecer o relógios e as obrigações - tem todo um sentido para a criança. Embora esta não tenha a carga da responsabilidade diária própria do adulto, precisa de tempo para relaxar, descansar, estar em contacto com a família, brincar, passear, "preguiçar"... carregando as baterias e preparando-se para o período lectivo seguinte.
A organização deste período de férias é fundamental para a criança. Se, por um lado permite que a proposta funcione, por outro, a organização e a rotina transmitem-lhe a segurança e confiança de que necessita no seu dia-a-dia.
É, no entanto, de realçar que a criança está no seu período de férias. Os horários não devem ser tão rígidos como fora dele... a criança deve ter a possibilidade de dormir um pouco mais ou alterar a planificação do dia, se assim o desejar.
O importante é que a família não fique presa ao relógio e que este "tempo" seja um "tempo de qualidade", tempo para estarem juntos, tempo para fazer algo diferente... Não é preciso que seja algo extravagante ou dispendiosos... fazer biscoitos, piqueniques, ir a um parque diferente do costume, jogar, contar histórias, ir à praia no final da tarde... actividades que podem ser, simultaneamente, agradáveis para a família e verdadeiramente relaxantes para a criança. O tempo de férias constitui uma ocasião propícia para acertarmos a vida pelo relógio do sol e pelo ritmo do nosso próprio coração.
Longe de ser um tempo para "passar" ou mal gasto, as férias deveriam ser o tempo onde conseguimos arranjar agenda para nós e para os outros; onde redescobrimos que o dinheiro não é tudo, que as melhores coisas da vida não se compram, pois são de graça...
Dizia a raposa ao Princepezinho, "foi o tempo que perdeste com a tua rosa que fez a tua rosa tão importante." Porque esta continua a ser uma verdade esquecida entre os humanos, é importante que haja quem saiba e ensine a "perder tempo" com o mais importante. E o mais importante continua a ser "criar laços" e "deixar-se cativar".»
O período de férias - importante para o adulto que necessita de "sair do trabalho", esquecer o relógios e as obrigações - tem todo um sentido para a criança. Embora esta não tenha a carga da responsabilidade diária própria do adulto, precisa de tempo para relaxar, descansar, estar em contacto com a família, brincar, passear, "preguiçar"... carregando as baterias e preparando-se para o período lectivo seguinte.
A organização deste período de férias é fundamental para a criança. Se, por um lado permite que a proposta funcione, por outro, a organização e a rotina transmitem-lhe a segurança e confiança de que necessita no seu dia-a-dia.
É, no entanto, de realçar que a criança está no seu período de férias. Os horários não devem ser tão rígidos como fora dele... a criança deve ter a possibilidade de dormir um pouco mais ou alterar a planificação do dia, se assim o desejar.
O importante é que a família não fique presa ao relógio e que este "tempo" seja um "tempo de qualidade", tempo para estarem juntos, tempo para fazer algo diferente... Não é preciso que seja algo extravagante ou dispendiosos... fazer biscoitos, piqueniques, ir a um parque diferente do costume, jogar, contar histórias, ir à praia no final da tarde... actividades que podem ser, simultaneamente, agradáveis para a família e verdadeiramente relaxantes para a criança. O tempo de férias constitui uma ocasião propícia para acertarmos a vida pelo relógio do sol e pelo ritmo do nosso próprio coração.
Longe de ser um tempo para "passar" ou mal gasto, as férias deveriam ser o tempo onde conseguimos arranjar agenda para nós e para os outros; onde redescobrimos que o dinheiro não é tudo, que as melhores coisas da vida não se compram, pois são de graça...
Dizia a raposa ao Princepezinho, "foi o tempo que perdeste com a tua rosa que fez a tua rosa tão importante." Porque esta continua a ser uma verdade esquecida entre os humanos, é importante que haja quem saiba e ensine a "perder tempo" com o mais importante. E o mais importante continua a ser "criar laços" e "deixar-se cativar".»
Mónica Rolo
2 comentários:
100% de acordo! É bom ler aquilo que sentimos mas que não conseguimos explicar!
E depois de ter proporcionado aos meus filhos umas ferias repletas disso mesmo, tempo para eles e para nós, ainda me sinto mais satisfeita, ao ler posts como este...
Touché!
Joana Horta
Enviar um comentário