Este ano a equipa Piloto Diese decidiu deixar aqui este mural de fotos, com desejos de um excelente 2010! Que no próximo ano muitos dos vossos sonhos se realizem!!!
"Diz-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu lembrar-me-ei. Envolve-me e eu aprenderei!"
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Bom Ano!!!
Este ano a equipa Piloto Diese decidiu deixar aqui este mural de fotos, com desejos de um excelente 2010! Que no próximo ano muitos dos vossos sonhos se realizem!!!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Feliz Natal a todos!!!
Para este Natal só queremos que tenham tudo o que desejam... que sejam muito felizes, que brinquem, partilhem, se divirtam, e passem momentos mágicos entre amigos e família!
A equipa Piloto Diese
Nós, aproveitamos para vos deixar este vídeo com excertos da nossa peça de Natal e alguns dos melhores momentos deste Natal... que revelam o verdadeiro espírito de equipa que por aqui se vive!
Beijinhos e Bom Natal!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Receitas de Natal
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
No blog Bebé Brincar...
Gostaríamos de criar um registo das brincadeiras mais comuns nas famílias portuguesas.
A equipa NIB fará o seu comentário acerca do potencial criativo de cada família. Publicaremos no nosso blogue as brincadeiras que nos parecerem mais criativas. A família mais criativa será convidada a participar nos Momentos Nib para partilhar connosco e com outras famílias o momento do brincar.
Participe e invista no potencial criativo da sua família.
Entrem no blogue Bebé Brincar e participem neste divertido desafio!!!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Passatempos de Natal
Aproveitamos para lançar novo desafio para esta semana: que tal uma deliciosa receita de Natal?
Cada participante poderá trazer um prato típico de Natal (doce ou outro) para concorrer. Durante a semana o júri, terá gosto apurado e provará cada prato, deliberando na sexta-feira quem é o grande vencedor! Então aceitam o desafio?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Concerto
O evento será assinalado pelas apresentações, em co-produção com a Câmara Municipal de Oeiras, do espectáculo Opus Formiguinha da Bichofonia Concertante às 15:30 (estando a apresentação do livro a cargo da Professora Ana Maria Ferrão) e 17:30 (estando a apresentação do livro a cargo do Professor Domingos Morais) do dia 8 de Dezembro no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide. O espectáculo é recomendado para maiores de 3 anos. Os bilhetes estarão à venda na Loja da Câmara Municipal de Oeiras no Centro Comercial Oeiras Parque, em www.ticketline.pt e, no dia do espectáculo, no próprio Auditório.

No Auditório Municipal Ruy de Carvalho em Carnaxide
Para mais informações visite:
http://www.musicateatral.com
Informações e reservas (segunda a sexta, 14h00 às 19h00):
tel. 214 408 582/24,
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Montámos a árvore de Natal
sábado, 28 de novembro de 2009
Grande Concurso de Natal...
Achámos por bem agarrar no entusiasmo e diversão desta época festiva, bem como, no embalo dos cd's decorados e pôr um standby no passatempo das histórias e dedicar o mês de Dezembro a passatempos de Natal... que tal???!!!
Esta ideia brilhante surgiu depois de decidirmos que iríamos encenar um teatro para os nossos doces meninos para lhes apresentar nesta quadra especial. E que tal um conto de Natal??? Pareceu-nos grandioso mas bastante desafiador!!!
Desta grande ideia surgiram outras, uma delas foi esta mesma de solicitar a vossa inspiração e dom da escrita, para criarem e escreverem o tal conto de Natal para ser representado pelos elementos da equipa às nossas crianças.
Desta vez será mais especifico pois para além do conto queremos que desenhem na vossa cabeça quem serão as personagens, atribuam as mesmas aos oito elementos da equipa não só de acordo com o espírito de cada uma mas também aguçando os vossos sentidos e gargalhadas. Coloquem falas e momentos divertidos inspirados no Natal, e ajudem-nos a revelar a nossa faceta de actrizes.
Regulamento da Etapa nº1 deste Grande Concurso:
- Ser criativo;
- Escrever pensando nos mais pequenos;
- Usar piadas ou passagens engraçadas;
- Dar dicas de guarda-roupa e acessórios;
Observações: Este concurso terá várias etapas todas elas bastante originais e divertidas estejam atentos ao nosso blog pois podemos ter mais novidades a qualquer momento ...Quanto ao prémio prometemos também a originalidade, diversão e ..... ....... ...... e .... e .... algo se há-de arranjar a sério... a sério mesmo!!! Natal é Natal!!!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Uma árvore de Natal diferente

O Natal está a chegar e como é habitual na nossa escola festejamos em grande.
Para além de todos os momentos de partilha e troca de prendas, este ano decidimos solicitar a vossa ajuda para colorir e preencher, mais ainda, o ambiente e espaço escolar.
A tarefa é simples! Toca a vasculhar lá por casa nos baús os cd’s de relíquias musicais das boy’s e girl’s band’s do tempo da Adolescência (que já não vos fazem abanar o capacete), ou aqueles que estão todos riscados e depois de retirar o pó e as teias de aranha, decorem-nos com os vossos filhos à vossa maneira.
As palavras-chave são: Criatividade & Natal.
Depois com pezinhos de lã apressados e sem descer pela lareira, tragam-nos o vosso “Cd” para pendurar na nossa árvore de natal.
O prazo de entrega é até dia 27 de Novembro.
Contamos com a vossa colaboração!!!
Cada raminho um “Cdzinho”!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Quem escreve um conto, acrescenta ...
Depois de um século de histórias
Tenham sido boas ou más
Veio um outro século irmão
Onde histórias não terás!
Na verdade este século
Foi chamado de Sem Historia
Pois nele ainda não encontraram
Nem desgraça nem glória
O Sem História brinca ao tempo
Com o seu Relógio 100 Horas
Seu amigo o tempo todo
Um amigo sem demoras
Passe o tempo a correr
Passe o tempo devagar
A estes amigos isso não importa
Pois não há horas para contar.
O Sem História conta o tempo
De uma forma mais natural
4 Estações faz um ano
… é só mais um ano, afinal.
Mas certo dia o Sem História
Já no fim dos seus dias
Reparou num movimento
Que tu mesmo querendo não o vias.
Lá em baixo num reino
De uma terra distante
Passeava um quadrúpede e um cavaleiro
Tão triste e tão errante
Pobre cavaleiro que andas tu a fazer?
Pergunta o Sem História, sem tempo a perder.
Sou um triste cavaleiro
A quem a ganância tirou
Todo o bem deste mundo
E um vazio deixou
Lutei contra monstros e dragões
Fui cavaleiro valente
Derrubei Impérios e Batalhões
E como eu andava contente!
Mas num século em que tudo aconteceu
Não tive tempo para tudo ganhar
O meu cavalo, esse se perdeu
E nem as amizades consegui preservar.
E tu estranho animal!
Porque andas cabisbaixo?
A ti te vou contar,
Para tu outros ensinares,
Que não é bom tudo querer
Pois tudo se pode perder.
Quis eu lindas riscas em ouro
Pois as pretas não chegavam
Mas a ganância foi tanta
Que agora sou uma simples zebra branca.
Que levas ai no dorso?
Que trapo velho e rasgado!
Levo nossa tenda,
Velha!? Sim, e sem estacas
Mas é nosso abrigo
Quando o frio nos ataca.
Que tristes são as vossas histórias!
Como poderei eu ajudar?
Sou um Século que nem boas nem más,
Não tenho histórias para contar.
Mas se vocês assim quiserem
Uma ajuda vos posso dar.
No meu último dia de Século
Um arco-íris vai aparecer
E ao fundo dele um tesouro,
Vão vocês lá ver.
De tesouros no fartámos,
Não é isso que nos vai ajudar.
Queremos a pureza de ser
E de ter quem nos sabe amar.
Chegou o meu último dia!
Eu estou quase a acabar
Tenho de dar a outro Século
Este novo tempo, que já não é meu lugar
Vão amigos!
Vão ao fundo do arco-íris
Lá vos espera um grande tesouro
Não há ganância que o vença
Pois este vale mais que ouro.
A Zebra e o Cavaleiro
Partiram então para a sua viagem
A procura dessa ultima esperança
Nem que ela fosse uma miragem
Viram então um arco-íris
No seu eterno esplendor
Sete cores iluminadas
Com a luz do amor.
No fim do arco-íris
Estava o pote do Tesouro
Tal com disse o Sem História
Sem uma moeda de ouro
Quando lá chegaram
Perceberam finalmente
Que o que o Sem História lá deixou
Foi o maior presente.
A Amizade e o Amor!
Vitória, Vitória
Que venha um Século Sem História!
Parabéns à mãe Petra Barros que pela originalidade ganhou o passatempo esta semana!!! Não tarda nada chegarão mais pistas.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Histórias
Desta vez calhou-me a mim... com a ajuda da tia Lena (que fez os desenhos) preparámos a história "A que sabe a Lua?" para lhes contar numa tarde de contos fantástica.
Juntámo-nos todos no hall de entrada e com muita atenção eles escutaram a história que foi crescendo na parede da nossa escola.
Mais tarde cada sala trabalhou a história de uma forma: alguns meninos também quiseram imaginar a que sabe a lua, outros preferiram desenhar os animais, houve quem fizesse rimas e alguns ainda construíram animais em 3D. A exposição esteve por uns dias em exibição no hall da nossa escola. Os pais que por lá passaram, gostaram?
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Quem escreve um conto, acrescenta ...
Esta ronda requer uma história...emocionante e cheia de aventura. Irá incluir:
- Um cavaleiro sem cavalo
- Uma zebra sem riscas
- Um tesouro sem ouro
- Um relógio sem tempo
- Uma tenda sem estacas
- Num século sem história
Correndo o risco de acharem que eu estou a precisar de férias e/ou de não ter participações, lanço-vos este novo desafio convicta de que sairão histórias magnificas de mentes igualmente brilhantes.
Vamos a isso...molhem e pena na tinta, coloquem a pala no olho e deixem-se levar...
Boa Sorte
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Quem escreve um conto, acrescenta ...
Esta ronda até agora foi a mais difícil para escolher a melhor, estão todos de Parabéns.
Mas esta ronda a história vencedora é...
O dia das Fotografias
Foi numa tarde ensolarada que, na aldeia branca do sopé da montanha da neve, se anunciou o dia das fotografias. Na segunda-feira seguinte todos os habitantes tinham que ir até à praça e deixar-se fotografar pelo senhor de bigode farto e chapéu alto, que transportava na algibeira uma pequena caixa: uma máquina fotográfica. Durante essa mesma tarde de sábado todos os habitantes ficaram em agitação.
- Eu vou vestir a minha saia de riscas brilhantes - disse a rechonchuda anã que vivia por baixo do troco do castanheiro que servia de apoio ao cartaz que anunciava o dia das fotografias.
- As riscas da minha saia brilham com a luz do sol, acho que vou ser a mais bonita das fotografias!
Ouvindo isto, o senhor delgado que andava sempre de calções com suspensórios, pois era tão magro que nenhum cinto conseguia segurar os seus calções e tinha por hábito andar sem guarda-chuva mesmo nos dias de chuva torrencial, pois conseguia passar entre as gotas de água sem se molhar, olhou para os pés, dentro das suas galochas prateadas e pensou: - Se a luz do sol faz brilhar as riscas brilhantes também faz brilhar as minhas galochas prateadas e eu não gosto nada destas galochas. Assim vou ficar feio nas fotografias. Acho que na segunda-feira não venho tirar fotografias.
Foi então que entrou pela praça o turbulento tractor do senhor lavrador que fez calar todos os pensamentos de quem por ali estava a pensar em ficar bonito nas fotografias ou a esquivar-se a ser fotografado. Quando o tractor parou e o barulho desapareceu todos imaginavam que podiam continuar a pensar no dia das fotografias, mas sentiu-se de repente um intenso cheiro a bacalhau com broa. Olharam todos para o lavrador que, intimidado, disse:
- Entornei o almoço para cima de mim. Agora tenho a roupa a cheirar a bacalhau.
E baixando o olhar, fixando os olhos no trilho que as rodas do seu tractor tinham deixado no terreiro da praça, continuou - Não se preocupem, não virei tirar fotografias, não quero ficar com uma fotografia a cheirar ao meu almoço.
A anã rechonchuda, até ali apenas preocupada com o brilho das riscas da sua saia disse - oh senhor lavrador, mas as fotografias não têm cheiro. Pode vir tirar a sua fotografia.
E começou a sorrir para o senhor lavrador. Porém, ainda o sorriso não tinha chegado ao máximo do seu encanto e ficou, de repente, com um ar sisudo. As riscas da sua saia tinham deixado de brilhar, porque uma enorme sombra encobriu toda a praça. Foi então que, muito devagarinho, todos olharam para o lado esquerdo da praça. Por trás da torre da igreja espreitou, muito timidamente, um gigante. Foi tão grande o silêncio de toda a aldeia, que o gigante demorou algum tempo a ter coragem para falar. Por fim disse muito baixinho - Será que eu também posso vir tirar fotografias na segunda-feira? Como todos ficaram em silêncio, sem saber o que dizer, o senhor delgado respondeu:
- Talvez o senhor não caiba na fotografia.
E todos acenavam afirmativamente com a cabeça. Mas, antes de poderem continuar a dizer coisas que fizessem o gigante ir-se embora, o senhor do bigode farto e chapéu alto, levantou-se da cadeira do café de onde estava a observar todas estas coisas, tirou da algibeira a sua máquina fotográfica e disse: - Não se preocupe senhor gigante, esta máquina é pequena mas consigo tirar uma fotografia grande, ou uma grande fotografia, como preferir.
O gigante ficou tão contente que deu uma gargalhada tão alta que todos pensaram que estava a fazer trovoada e encolheram a cabeça entre os ombros. Depois disto e como continuavam com a cabeça encolhida e sem grande alegria o fotógrafo disse:
- Não viram que não é trovoada? Porque continuam tristes?
Então a anã continuou - Mas na sombra do gigante as riscas da minha saia não brilham.
- E as minha galochas brilham demais mesmo sem sol - disse baixinho o senhor delgado.
- Ora, ora - disse o fotógrafo em trejeito apaziguador. - Faremos assim. O Gigante fica do lado direito, assim não tapa o sol e as riscas da saia brilham, e ao senhor delgado tiro apenas uma fotografia da cara. Sabem que os artistas conseguem sempre descobrir o lado mais bonito das coisas e todos vocês tem muitas coisas muito bonitas, por isso, venham todos na segunda-feira até à praça que faremos as fotografias mais bonitas de todos os tempos e, num futuro não muito distante virão de todas as aldeias ver as nossas lindas fotografias.
E assim foi, desde esse dia, o dia das fotografias foi sempre dia de festa na aldeia branca do sopé da montanha da neve.
Vítor Nunes
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Fotografias de Natal
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O Halloween
I am a pumpkin, big and round.
Once upon a time,I grew on the ground.
Now I have a mouth, two eyes, and a nose.
What are they for, do you suppose?
With a candle inside, shining bright,
I´ll be a jack-o´-lantern on Halloween night.
De uma canção:
Ghosts and goblins,
Witches, too
Witches, too
Halloween is coming
Halloween is coming
Boo to you!
Boo to you!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Quem escreve um conto, acrescenta ...
- Num futuro não muito distante...
- Bacalhau com Grão
- um Gigante muito tímido
- Galochas prateadas
- Um tractor
Ponham mãos à obra e surpreendam-nos com o melhor da vossa imaginação e criatividade.
Boa Sorte!
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Quem escreve um conto, acrescenta ...
Adorámos todas as histórias e a eleição da vencedora da semana foi uma difícil tarefa, mas tendo em conta os critérios a equipa deliberou e ...
Todos os anos era a mesma coisa.
No dia 31 de Outubro, a mãe acordava-a cedo para se prepararem para a exposição na mercearia da Ti’Emília. Sempre vaidosa, nestes dias, a mãe era ainda mais atenta aos pormenores, e depois da banhoca, pegava numa toalha especial e esfregava-a, esfregava-a, esfregava-a tanto que quando acabava, a aboborinha parecia mais uma estrela cintilante do que uma abóbora -menina .
Todos os anos era a mesma coisa.
Tanto trabalho, para depois as crianças entrarem na mercearia da Ti’Emilia e, ofuscadas pela luz laranja das outras abóboras, nem sequer olharem para o seu belo verde e forma esguia.
Todos os anos era a mesma coisa. Todos, mas não neste.
Farta de se sentir diferente, a Abóbora-Menina, decidiu que chegara à altura de fazer uma visita à Bruxa Luxa para lhe pedir ajudar.
- A Bruxa Luxa sabe tantos que de certeza que ela me vai conseguir ajudar a ficar assim mais bonita, redonda e laranja.
Como a bruxa vivia um bocadinho longe, num castelo feito de gomas e rebuçados, a Abóbora – Menina, preparou um belo lanche para o caminho, e escreveu um bilhete à mãe, para ela não se preocupar.
Depois de já estar andar há um bom bocado, começou a sentir fome. Por isso decidiu sentar-se à sombra duma grande árvore, mesmo ali à beirinha do caminho.
Quando estava a tirar o seu farnel, começou a ouvir, lá muito ao longe, um estranho som.
Assustada a abóbora-menina ficou de vigia. Quem seria? Alguma bruxa que vinha visitar a Bruxa Luxa?! Toda a gente sabia que a Bruxa Luxa, não era como as outras Bruxas. Era mais simpática e sem verrugas. Mas a Abóbora-menina sabia bem que as outras bruxas não eram assim. Algumas eram mesmo muito más.
Enquanto se ia arrepiando a pensar nas maldades que as bruxas faziam às abóboras, especialmente nesta altura do ano, o estranho som ia-se aproximando mais e mais do sítio onde se encontrava. Quando de repente, sem que ela me apercebesse, saiu detrás do estranho arco musical, um anão.
- Olá! – Disse bem-disposto o anão – Então, estás perdida? És muito pequena para andar por aí sozinha.
- EU NÃO SOU PEQUENA! – Respondeu amuada a abóbora-menina – Eu já tenho 5 anos.
- Pronto, pronto, não fiques zangada. – Respondeu de imediato o anão. - Não te queria ofender. Pensei que podias precisar de ajuda.
- E tu quem és? – Perguntou a abóbora–menina, aborrecida com a estranha visita.
- Desculpa. Nem me apresentei, eu sou o Anão Sabichão. E este é o meu berimbau.
- Berimbau?! – Repetiu confusa a abóbora-menina.
- É um instrumento musical – explicou a rir o Anão Sabichão. E então o que te traz por estas paragens? – Tornou a perguntar o Anão, que para além de Sabichão também era muito curioso.
- Vou visitar a Bruxa Luxa.
- Ai sim?! Então porquê? Tens algum problema?
A abóbora –menina não gostava muito de contar as suas coisas, muito menos a estranhos. Mas o anão parecia boa gente, sempre a sorrir e a tocar, e a verdade é que lhe apetecia companhia. Assim, meio a custo, lá explicou ao Anão Sabichão as razões da sua tristeza.
- Por isso decidi vir visitar a Bruxa Luxa, percebes?! A ver se ela me ajuda. – Concluiu a Abóbora-Menina.
-Hummm….- Ia dizendo o Anão Sabichão enquanto coçava a cabeça – Sabes, acho que é melhor contar-te uma história.
Atenta, porque adorava ouvir histórias, a Abóbora-menina ajeitou-se bem junto à árvore.
Há muito, muito tempo – começou ele – também quis mudar de aspecto. Queria ser grande como os meus amigos. Onde vivíamos só eu e os meus pais éramos anões. Os meus amigos diziam para eu não me ralar com isso, mas havia sempre miúdos com risinhos marotos que me faziam maldades e me punham a chorar. Assim um dia, acordei, e como tu, pus-me ao caminho do castelo da velha Bruxa Luxa. Quando lá cheguei e lhe expliquei a razão da minha tristeza, ela deu-me logo o feitiço. Bebi-o de imediato. Quando estava de regresso a casa, comecei a sentir os efeitos. Estava cada vez maior. Os sapatos arrebentaram, as calças ficaram mais curtas e a camisa… bem a camisa nem te digo, ficou num farrapo. Quando cheguei à aldeia, estava enorme e ansioso por ir contar a todos as novidades. Corri para casa, mas quando lá cheguei não podia entrar. Não cabia. Os meus pais assustados com o meu tamanho, correram a esconder-se. Os meus amigos, sem me reconhecerem, recusavam-se a ouvir-me. Fiquei totalmente sozinho. Queria tanto, mas tanto ser maior, que me esqueci que aqueles que me conheciam, gostavam de mim tal qual como eu era. Baixote e bem-disposto. No mesmo momento corri novamente para o Castelo da Bruxa Luxa e obriguei-a a dar-me novo feitiço. Mas agora para voltar a ser como era.
Quando acabou, a Abóbora-Menina olhava-o de olhos arregalados.
- Nunca tinha pensado nisso - disse ela algo preocupada.
- Sabes Abóbora-menina, disse-lhe o Anão. O importante não é sermos iguais aos outros. O importante é aprendermos a ser Felizes tal e qual como nós somos.
A Abóbora Menina, levantou-se dum salto, e disse:
- Sabes Anão, acho que realmente és muito Sabichão. Vou mas é voltar para casa e descansar porque amanhã, acrescentou com orgulho, tenho de ir mostrar a minha beleza verde lá na exposição da Ti’Emília.
Neste dia, a Abóbora – Menina aprendeu uma grande lição, mais importante do que a cor, altura ou forma, o que é preciso é termos orgulho em ser quem somos, mesmo que sejamos diferentes de todos os outros.
Margarida Santos
Parabéns à vencedora. Aos restantes participantes muito obrigada pela vossa participação e amanhã há já outra ronda para tentarem a vossa sorte. Não desistam!sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Bruxas no Castelo?!

Para mais informações consultem o site da Companhia de Ópera do Castelo. Poderão aí encontrar outras propostas de espectáculos.
http://www.operadocastelo.com/
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Quem escreve um conto, acrescenta ...
- Uma abóbora
- Um anão
- Uma bruxa
- Há muito, muito tempo...
- Num Castelo
- Um feitiço
- Um berimbau
Boa Sorte
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Quem escreve um conto, acrescenta ...
Afinal pais, tiveram medo? A inspiração não apareceu? A chuva tomou muito do vosso tempo? Ou afinal o passatempo apresentou-se mais difícil que o esperado e perderam o interesse?
Aqueles que pelas mais diversas razões não puderam participar contamos com as vossas palavras na próxima semana. Até lá deliciem-se...
Era uma vez uma menina que tinha uma imaginação muito, muito, mas mesmo muito grande. E sempre que imaginava uma coisa tudo em que pensava parecia ganhar vida. Ela via a mãe sempre vestida como um rainha, com cabelos dourados que chegavam ao chão e com a uma coroa que brilhava mais do que o Sol. O pai parecia um valente cavaleiro que usava uma armadura de prata toda fechada e que fazia muito barulho quando andava.
Isto era um problema muito grave para a menina, que todos os dias tropeçava nos cabelos da mãe e que tinha muitas saudades dos beijos do pai e da comichão que o bigode dele lhe fazia na cara. Mas o pior eram os monstros que a seguiam no caminho para a escola. Em vez dos colegas a correr de mochila às costas, a menina só via os monstros com que sonhava à noite.
Então um certo dia a menina decidiu ir ao médico para ver se ele a conseguia ajudar. Quando entrou viu um lobo muito velhinho que usava uma bata branca e tinha uns óculos sobre o nariz. O lobo disse para ela não se assustar e explicou-lhe que era um lobo médico e que ajudava as crianças. A menina explicou-lhe o seu problema e o lobo ficou uns minutos a pensar, enquanto coçava a cabeça cheia de pêlos brancos com uma das patas. Depois sorriu e disse que havia uma maneira muito fácil de resolver o problema, bastava que ela só imaginasse coisas boas.
Nessa noite a menina fez o que o lobo lhe ensinou e imaginou que o tecto do quarto estava cheio de estrelas. Quando adormeceu sonhou que conseguia voar entre as estrelas e que se conseguia sentar na Lua.
No dia seguinte desceu as escadas a correr e quando entrou na cozinha encontrou o pai e a mãe de mão dada. A mãe tinha o cabelo muito comprido mas já não tocava no chão e ela ajudou-a a fazer torradas com doce. O pai vestia uma camisola de lã muito quentinha e ela aconchegou-se no seu colo enquanto comia. No caminho para a escola encontrou os amigos que a chamaram a sorrir e fizeram uma corrida para ver quem chegava primeiro.
O tempo passou e a menina cresceu até ser uma mulher e começou a imaginar menos coisas, porque todos sabem que os crescidos não conseguem imaginar tantas coisas como as crianças. Mas ela nunca se esqueceu do velho lobo e ainda hoje, quando vai deitar os filhos, abraça-os com carinho e contam juntos as estrelas no tecto do quarto.
Rui Bernardo
Era uma vez uma gotinha de água que tinha uma preocupação muito, muito, mas mesmo muito grande.
Esta gotinha vivia numa nuvem bem lá no céu alto. A gotinha gostava muito de lá viver. O ar era muito puro, estava muito perto do Sol quentinho e na nuvem viviam muitas gotinhas amigas. A ideia de sair da nuvem para vir até à terra era uma ideia que não agradava nada à nossa gotinha.
E sempre que o tempo ficava um pouco mais escuro a nuvem onde a nossa gotinha vivia parecia ganhar vida, ficava muito agitada e quase todas as gotinhas de água que lá viviam caiam em direcção à terra.
Isto era um problema muito grave para a gotinha de água. Que se segurava sempre muito bem para não cair. Então certo dia ela foi ao centro da nuvem falar com a mais velha de todas as gotinhas que teve a ideia de dizer à nossa gotinha que tentasse deixar-se cair com as outras gotas. Explicou-lhe que não deveria ter medo de experimentar cair do céu. Contou-lhe que cair do céu podia ser uma aventura fantástica. Podia conhecer o oceano de perto, podia tocar na água de um rio, ou podia sentir as folhas das árvores ou até mesmo os frutos. Cair do céu com todas as outras gotas era uma aventura, mas podia ser muito mais do que uma aventura. Ao cair na terra as gotinhas de água iam ajudar a terra, as plantas e os animais a crescer. Pois todos os seres da terra precisam de água para viver e crescer.
A gotinha nunca tinha pensado daquela forma e toda contente seguiu caminho a pensar na conversa da gotinha mais velha. No dia seguinte, depois de uma noite muito bem dormida e de ter sonhado com a terra e as plantas, com o mar, os rios e os oceanos, a gotinha apetecia-lhe muito experimentar cair na terra e fez uma promessa a si mesma: da próxima vez que chovesse ela não se agarraria com tanta força à nuvem e desde então deixou de ter medo.
Chegou assim um dia em que o tempo ficou mais escuro e a nuvem uma vez mais pareceu ganhar vida, ficou muito agitada e várias gotinhas começaram a cair. A nossa gotinha encheu-se de coragem, respirou fundo e juntamente com outras gotinhas deixou-se cair.
E depois sabem o que sucedeu?
A gotinha iniciou uma viagem grande. Assim que ficou mais perto da terra sentiu-se a tocar nas folhas de uma árvore muito grande e foi escorregando de folha em folha.
Era uma sensação muito boa.
De uma folha passou para cima de uma bolota, esta nossa gotinha de água estava em cima de um carvalho, e foi escorregando de bolota em bolota, e de folha em folha.
A gotinha estava a adorar a viagem mas só pensava que nunca mais tinha fim.
O fim chegou e não demorou muito. Da última folha a gotinha caiu em cima de uma flor linda que assim que sentiu a gotinha sorriu dizendo Obrigada.
Xana Bernardo