De quem se fala?

Pedimos desculpa pelos atrasos consecutivos mas...como sabem o trabalho tem sido intenso aqui por estes lados. Ora pois então....as dicas são apresentadas pelo entrevistador de serviço mas, sem que nos apercebêssemos, surge persistentemente uma voz off em tom de escárnio e maldizer, que comenta isto e aquilo julgando-se crítico "popular".


- A personagem desta semana talvez se sinta um pouco deslocada neste nosso Portugal, pois Nova York é mais a sua onda, não parecendo utópico imagina-la vestidinha de preto e de tatuagens "em punho" a deambular pela 5ª avenida às compras.

• Então e onde comia o seu arrozinho de marisco????Lá por aqueles restaurantes de imigrantes??? Sinceramente! Deve achar que é igual ao que comeu na Quarteira nos seus tempos de adolescente, não? Nova York...Nova York...Dá para ver que esta personagem é fina, deve esperar com certeza encontrar por lá o Sr. Eduardo de Sá para dar uma de amena cavaqueira e deliciá-lo tocando no piano aquela musica...aquela da Anatomia de Grey.
  

Oh menina é mais fácil encontrá-lo por cá e tocar-lhe o apita oh comboio!

- Reconhece que não saberia que profissão teria se não tivesse a que tem hoje e prefere deixar isso à vossa imaginação. A personagem é muito tímida, envergonhada e está sempre pronta para ajudar quem precisa.

• Deve ser, deve...veja lá se ela contou aquele episódio aos 6 anos, em que foi para a patinagem artística e logo na primeira aula, de tão envergonhada, não pediu para ir à casa de banho... e fez um belo xixi pelas pernas abaixo em cima dos patins que lhe tinham emprestado!

Continuando...a personagem de quem se fala confessou ser viciada em televisão e que o seu filme preferido era "América Proibida".

• Muito coerente esta personagem que vê a América como proibida mas não se importava de ir viver para Nova York. Oh menina não lhe chega o que vê na televisão???

Numa viajem ao passado esta tímida personagem, que parece espreitar o mundo por detrás de uma grande árvore, recordou a sua infância na escola primária. Esboçou um terno e enfatizado sorriso, daqueles que só os adultos que ainda têm um criança dentro de si são capazes.

• Olha que para quem está de fora a infância não parece ter sido assim à tanto tempo!

Em jeito de conclusão e como numa fuga a nado para os lados do Oeste, esta nossa personagem deixou escapar que a palavra que a preenche é: Amizade.

• Ora que bonito a amizade! Fica-lhe tão bem dizer isso no contexto de trabalho. É muito amiga, amiga, amiga, amiga mesmo esta jovem...e que amiga que ela é. Nota-se logo pelo semblante das colegas quando têm que respirar o mesmo ar que ela. Deve ser por ser muito amiga!!

Posto isto e as interferências constantes, resta-me dizer...afinal de quem se fala???

• Olha como se conseguissem adivinhar...há com cada passatempo, sinceramente pensa que esta gente não mais nada que fazer???