terça-feira, 16 de dezembro de 2008

E porque o melhor presente não se compra...

Em época de Natal os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos, o poder é tanto que a criança inocente arrasta os pobres papás a todo o tipo loja.

Esta cena não é comum somente no mês de Dezembro, os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente, isto normalmente deve-se à forte influência que o consumo exerce sobre as crianças.

Uma forma de lidar com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele consome.Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser o que é, já que estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.

Os Shoppings possuem uma estrutura que fascinam as crianças. Tudo o que envolve este espaço, ora veja: as lojas de brinquedos, o parque, o Pai Natal, a loja de doces, a grande livraria que tem mesas e sofás de tamanho xxs, a loja de ténis que aparece na televisão, e até as cores e as luzes as atraem.

O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o acto de consumir seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança “necessita” de adquirir determinado brinquedo, certas marcas de ténis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.

Os Pais e a Escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar e sim de economizar.

Quando o pai é consumista, tem grande possibilidade de ter um filho também consumista. Se os Pais são económicos, planeiam e investem naquilo que é fundamental, conseguem passar esses valores para os filhos.

Vale ressaltar algumas estratégias para os pais, quando o assunto é consumir:

• Diante da insistência da criança seja firme, pois a criança na maior parte das vezes apenas deseja sem ter capacidade de distinguir a verdadeira utilidade da compra e noutras ainda, não sabe o que é melhor para ela.

• Oriente a criança que antes de gastar o dinheiro é necessário ganhar.

• Deixe-a participar do dia-a-dia da família, indo as compras de supermercado. Negociando com ela, antes de sair, quais os produtos que serão adquiridos, avisando o que se pode comprar ou não e fazendo-a sempre reflectir que quando a carteira fica vazia já não há dinheiro para mais nada.

Baseado num Artigo da Pais e Filhos

2 comentários:

Xana disse...

Estou 100% de acordo com este artigo e é mesmo muito importante o exemplo.
De facto se as crianças assistem a consumismo excessivo por parte dos pais vão crescer iguais.
Falando, explicando a necessidade das coisas conseguem-se coisas fantásticas.
Gostei muito do artigo. Parabéns pela publicação.
Bjs

Marta disse...

Achei este artigo muito interessante mesmo. Obrigada por teres partilhado connosco Vera! Realmente nesta altura nem nos apercebemos como eles são invadidos pela publicidade, revistas, lojas, etc, cheias de atractivos para as crianças. A escola de pais da Joana também foi uma mais valia para sabermos como melhor agir nesta época consumista em que vivemos.

Beijinhos